Venezuela aprova referendo de Maduro sobre território da Guiana

O Referendo na Venezuela que definiu o posicionamento da população em relação à anexação de Essequibo, um território que representa 70% da Guiana, ocorreu neste domingo (3).

A votação contou com a participação de mais de 10 milhões de venezuelanos, que responderam “sim” às cinco perguntas elaboradas por Nicolás Maduro.

O referendo, proposto pela Assembleia Nacional da Venezuela e aprovado por órgãos controlados por partidários de Maduro, como o Conselho Nacional Eleitoral e o Supremo Tribunal de Justiça, gerou controvérsias devido à baixa adesão popular.

Diante disso, o regime chavista prorrogou o período de votação.

As cinco perguntas abordaram questões como a rejeição da fronteira atual, apoio ao Acordo de Genebra de 1966 e a criação do estado Guiana Essequiba. A consulta não visa a autodeterminação, uma vez que a Guiana administra o território e seus habitantes não participam do processo.

O resultado, que favoreceu a posição de Maduro, não terá implicações concretas imediatas. A Venezuela busca, por meio desse referendo, reforçar sua reivindicação sobre a região disputada, rica em recursos naturais, especialmente após a descoberta de reservas de petróleo em 2015 pela ExxonMobil.

A Venezuela alega que o Rio Esequibo é a fronteira natural, baseando-se em acordos antigos, e apela ao Acordo de Genebra de 1966. A Guiana, por sua vez, busca ratificar os limites definidos em 1899, contestados pela Venezuela.

A intensificação da reivindicação venezuelana está ligada à descoberta de petróleo na região, tornando-a uma das áreas com maiores reservas per capita do mundo.

A disputa, que envolve interesses econômicos significativos, continua a ser um ponto de tensão na geopolítica regional.

Flávio Dino dispara mais um petardo contra vendedores de falso municipalismo via “negócios obscuros”

Passou despercebido da blogosfera um twitter venenoso do governador Flávio Dino (PSB).

Ao divulgar o andamento das obras de uma ponte em Iguaíba (Paço do Lumiar), o socialista disparou: “Seguimos ajudando as cidades. Praticamos um municipalismo verdadeiro, em que resultados aparecem. Não são ‘projetos’ e negócios obscuros”.

Só faltou ele completar com o típico deboche utilizado pela galera nas redes sociais: “entendedores entenderão”.

Nos outdoors espalhados no Maranhão inteiro, nas propagandas caríssimas exibidas na TV Globo e demais emissoras, virou moda a tentativa de impregnar na população um suposto municipalismo praticado por quem só vende “projetos” cujos recursos advém de emendas parlamentares que trilham por cominhos muitos “obscuros”.

Que se vistam das carapuças!

Weverton Rocha leva pito sobre gastos milionários em propaganda de lei de sua autoria

Gastando milhões numa propaganda sobre aprovação de uma lei de sua autoria no Senado, o senador Weverton Rocha (PDT), pegou um pito daqueles de um leitor, nas suas redes sociais, que não viu muita vantagem na lei, pelo menos na proporção alardeada..

Apesar da lei beneficiar alguém que porventura não conseguiu pagar sua conta de energia em dia, e aí a fornecedora chega na casa do cliente para suspender o fornecimento desse serviço essencial em pleno final de semana, uma legislação que impeça essa arbitrariedade, é, sem dúvida, importante na vida daquele devedor, pelo menos nesse final de semana.

E foi exatamente nessa linha que ressaltou o comentarista. “Quem não tem dinheiro para pagar a conta na sexta-feira, com certeza não terá na segunda pela manhã cedo, quando a Equatorial chegar. Sinceramente, fico muito preocupado com toda essa comemoração, pois afinal não existe benefício nenhum, e se esse foi o seu marco como senador, vejo que o povo está totalmente desamparado”, emendou o leitor.

Nos seus quase quatro anos de mandato, de fato, é a primeira vez que o senador divulga algo relevante, fruto da sua atuação no Senado, claro, com direito a questionamento sobre sua importância. Alcunhado de Maragato, pelos seus próprios assessores, o senador maranhense tem ganhado espaço na mídia mesmo é com as movimentações de dezenas de processos e inquéritos envolvendo seu nome.

Talvez por isso, o leitor tenha arrematado:

“Se uma coisa pífia dessa, valeu seus 8 anos de mandato como senador, onde está passando bilhões por suas mãos, o povo precisa realmente rever quem está colocando no poder” (sic).