“O homem é queimado demais, e no final, o cara não respeita a gente”, diz jornalista que abandonou Assis Ramos

A jornalista Angra Nascimento descobriu a verdadeira face do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), e desistiu de continuar no grupo político do gestor.

Indignada com a postura do prefeito, Angra saiu de um dos grupos estratégicos da gestão e destacou que o motivo seria a falta de respeito de Assis Ramos.

“Saindo do grupo porque esse prefeito não respeita os parceiros. Me queimei por causa dele, perdi seguidores, porque o homem é queimado demais, e no final, o cara não respeita a gente. Mas tudo bem. Vida que segue. Pra quem fica, desejo sorte”, disse a jornalista antes de sair do grupo de WhatsApp.

Segundo informações, a tendência é que outras pessoas que estão insatisfeitas com o desrespeito de Assis Ramos deixem de apoiar a sua gestão

Jornalista sai em defesa de Assis Ramos, mas esquece que ele continua sendo investigado por crime de organização criminosa

A jornalista Angra Nascimento, apoiadora do prefeito de Imperatriz, saiu, com gosto de gás, em defesa do seu apoiado nas redes sociais.

Excetuando o fato da prisão do prefeito não ter sido pedida pelo Gaeco, ao contrário do que afirmou a postagem excluída, o restante de seu conteúdo era todo verídico.

No documento, respostado nessa publicação (veja aqui), foi apresentado um pedido de prisão direcionado a Alan Johnes Oliveira Sousa, servidor da administração muncicipal, cuja prisão foi efetivada durante operação da polícia no município.

Mas o caso de não haver pedido de prisão ao prefeito de Imperatriz não diminui o fato de que Assis Ramos está sendo investigado por “crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, peculato e fraudar ou frustrar o caráter competitivo do processo licitatório”.

Complementando sua fala, a jornalista disse que “O blogueiro acabou amarelando e apagou a matéria. Frouxo demais!”.

Pelo contrário, foi iniciativa do próprio blog uma retratação imediata do conteúdo, após revisão mais criteriosa. Se assumir responsabilidades e ter ética profissional é ser frouxo, fazer o que? Resta à jornalista uma revisão dos seus conceitos sobre a atuação profissional.

E vale lembrar:

Não foi pedida ainda a prisão do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, mas o Ministério Público Estadual incluiu no processo elementos colhidos em uma operação onde o seu nome foi mencionado como parte do esquema.

“Alguns materiais relevantes foram apreendidos, dentre os quais se destacam 02 (duas) agendas e 01 (um) caderno. Neles contêm informações da rotina diária de Francisco de Assis Amaro Pinheiro, assim como, relatos de reuniões com secretários, empresários e com o prefeito de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos”, diz a denúncia.