Em discurso durante a caravana “O Maranhão não pode parar” nesta sexta-feira (22), no município de São Domingos do Azeitão, o ex-governador do Maranhão e pré-candidato ao Senado Federal, Flávio Dino (PSB), elogiou a postura e conduta do governador Carlos Brandão (PSB) e disparou indiretas ao senador Weverton Rocha (PDT)
“Brandão é um governador correto e foi um vice-governador leal! E a lealdade é uma característica fundamental para uma pessoa, porque gente que trai, gente que mente, vocês podem ter certeza, porque se traiu hoje, vai trair outro amanhã, vai trair outro depois de amanhã e vai ser assim sempre”, discursou o ex-governador.
Após destacar a lealdade de Carlos Brandão, Dino ainda desejou que nos próximos quatro anos, o governador consiga realizar uma administrar melhor ainda do que foi a sua.
“E o Brandão foi meu vice sete anos e nunca conspirou, nunca atrapalhou e, pelo contrário, sempre ajudou. Por isso eu digo a vocês que pela experiência, ele tá preparado para se Deus quiser fazer um governo ainda melhor que o meu, porque eu quero que ele seja melhor, porque eu quero o melhor para o Maranhão, quero o melhor para o nosso estado!”
Maranhão de miséria e “miséria”
O todo poderoso ex-governador do Maranhão Flávio Dino se arvora em ser o grande bem-feitor do Maranhão e “cunhar” antigos aliados de traidores e antigos adversários em pessoas do bem para o um “Maranhão que não parar”. Resta saber parar onde. Qual a verdadeira intenção para esse novo Maranhão, que diga de passagem, foi traído e vilipendiado pelo próprio Dino.
E, realmente, de traição Flávio Dino entende. Traiu José Reinaldo Tavares, o seu pai intelectual que lhe garantiu um mandato de deputado federal, traiu Jackson Lago, a quem fazia juras de amor e traiu o povo maranhense com dois mandatos pífios de governador, em que deixou, o estado entre os piores do Brasil
Os índices estão aí. O Maranhão é campeão de miséria. Famílias dependentes de programas socais do governo federal para decidir: ou almoça ou janta. Essa é a triste realidade da qual, o todo poderoso Dino, que até bem pouco culpava a família Sarney por essa miséria, agora é o “mísero” que tenta pintar um quadro a seu bel prazer e delírio de um novo Maranhão para enganar os incautos.
E, vale ressaltar, que Dino, o professor e mandatário de vassalos, hoje abriga a “Casa Grande” e, de forma descarada e sem nenhum pudor, recebe a família Sarney, a quem dizia responsabilizava por toda a miséria do Maranhão, que “Ele” bradava “da família que se locupletava com saques ao erário público”.
Será que Dino esqueceu que chamava Roseana Sarney, de Rosengana, e José Sarney, do velho oligarca. É muito cinismo. E, assim, vive o Maranhão de miséria e de miseráveis.