Caso seja governador, Weverton Rocha insinua que acobertará corrupção de aliados

As declarações do senador Weverton Rocha para despistar o eleitorado maranhense sobre o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) estão cada vez mais pífias e contraditórias.

Desta vez, o senador comentou na Rádio Mirante AM sobre sua decisão de não assinar a CPI do MEC, proposta após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dois pastores evangélicos, um deles inclusive maranhense.

“Eu tinha tido recentemente evento com eles, recebendo apoio e claro, que é do meu perfil, eu não tinha condição nenhuma de assinar, nenhum tipo de investigação contra eles, pelo fato de já ter tido relação política e apoio deles, foi simplesmente isso. Isso se chama caráter. Como eu estou com você aqui e amanhã venho fazer movimento contra você”, afirmou Weverton.

Weverton Rocha deixa claro que em detrimento das amizades ou alianças políticas, prefere não agir em prol de uma investigação que apure suposta corrupção de verbas públicas.

Talvez por isso o prefeito de Imperatriz Assis Ramos (União Brasil) o procurou depois de ter percebido que estava sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO) em uma operação que apurava uma fazenda de sua propriedade comprada por R$ 13 milhões.

Weverton Rocha é pré-candidato ao Governo do Maranhão, e pretende ser responsável pela chave do principal cofre do estado e pelo que se pode entender, caso um aliado seu seja denunciado por corrupção, pelo seu caráter e perfil, o pedetista não irá trabalhar pela investigação da eventual denúncia.

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