O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), criticou a postura de alguns professores de cursos preparatórios para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A repercussão da morte de Genilvaldo Santos por asfixia no estado de Sergipe levantou o debate sobre o grau de agressividade e violência nas abordagens de policiais em todo o Brasil.
Após o episódio, começou a circular nas redes sociais um vídeo de um professor identificado como Ronaldo Bandeira, que é policial rodoviário federal, orientando sobre uma situação em que o suspeito, já no porta-malas, tentava chutar o vidro para sair.
“O que o policial faz? Abre um pouquinho, pega o spray de pimenta e taca. Foda-se, é bom pra caralho, a pessoa fica mansinha. Daqui a pouco escuto ‘vou morrer’, ‘vou morrer”, disse Ronaldo aos risos.
Para Flávio Dino, a postura desses agentes é criminosa e destaca que o Ministério Público precisa suspender essas aulas imediatamente.
“Esses sujeitos que estão em salas de aula ensinando técnicas de tortura e fazendo apologia de crimes não são professores. São CRIMINOSOS. O Ministério Público deve pedir imediata suspensão de tais “aulas”. E os que forem servidores públicos devem ser demitidos”, declarou.