“Sem dúvidas, o Brasil retrocedeu um século com o recente incentivo do @minsaude à violência obstétrica, com mutilação genital (episiotomia) e manobra de Kristeller, sendo recomendadas na nova Caderneta da Gestante”, escreveu Carlos Lula no Twitter.
O ex-presidente do Conass e ex-gestor da Saúde do Maranhão relembrou que as medidas incentivadas pelo órgão federal não tem respaldo científico e são inadequadas desde os anos 1990.
“Em 2018, a OMS reconheceu não haver evidência científica para apoiar a realização da episiotomia, que começou a ser considerada inadequada no final do século XX”, ressaltou.
Para Carlos Lula, o Ministério da Saúde age na contramão dos avanços das políticas públicas de saúde. “Por muito anos, o SUS tem gradualmente humanizado a atenção ao parto, reduzido os índices de mortalidade materna e de violência obstétrica. O @minsaude por sua vez autorizou o movimento inverso”, escreveu.
Carlos Lula ainda classificou a conduta do Governo Federal como “hediondo, desumano e grave!” e recomendou que a distribuição da Caderneta seja impedida.
O ex-presidente do Conass está fazendo falta para o Brasil. Impedir retrocessos e manter os direitos conquistados no SUS são características que deram notabilidade a Carlos Lula.