Cada vez mais ligado a Jair Bolsonaro, o senador Roberto Rocha (ainda PSDB), movimenta suas peças do xadrez político vislumbrando 2022. Não esconde de ninguém sua intenção de disputar o governo do estado, sob a anuência do Presidente da República.
Com o outro Rocha, Weverton (PDT), Roberto já disputa o “quem dá mais” na distribuição de emendas parlamentares aos prefeitos. Além dos dois, quem também leva o pires cheio aos gestores municipais é o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL). Os três confiam o capital político na estratégia.
Entretanto, diferentemente dos dois, Roberto Rocha já foi testado e não aprovado em 2018, quando obteve míseros 2,05% dos votos, ficando atrás de Maura Jorge, que chegou a quase 8% dos votos.
Do partido do presidente à época, o PSL, Maura Jorge surfou o quanto pode na onda do fenômeno Bolsonaro. Em 2020, no entanto, quem disputar com a marca do Capitão, vai sim, faturar alguma coisa, mas diferentemente daquele momento, vai ter que lidar com o desgaste natural.
E Roberto Rocha sabe disso. Por isso, não descarta disputar sua reeleição ao Senado, mesmo sabendo das chances remotas por ter que enfrentar ninguém menos do que o governador Flávio Dino (PCdoB), porém, leva ainda mais a sério, concorrer a uma vaga na Câmara Federal.