
Celebrada no último domingo, a Páscoa resgatou em igrejas e lares de todo o país o verdadeiro sentido da data: a libertação, a esperança e o recomeço. Embora amplamente marcada por símbolos comerciais como ovos de chocolate e coelhos, a festividade tem origens muito mais profundas, tanto na tradição judaica — com o Pessach, que relembra a saída dos hebreus do Egito — quanto no cristianismo, onde é tida como a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus”. Para os judeus, o Pessach simboliza a passagem do povo hebreu da escravidão para a liberdade, conforme narrado no livro do Êxodo.
Já para os cristãos, a ressurreição de Cristo representa a vitória sobre a morte e a promessa de vida eterna, sendo a data considerada a mais importante do calendário religioso. Entre as tradições católicas, a Semana Santa é marcada por procissões, jejuns e orações; nos cultos protestantes, o foco se volta para a crucificação e a ressurreição.
Apesar da crescente comercialização, lideranças religiosas reforçam que a essência da Páscoa continua viva. “É um momento de refletir sobre transformação, perdão e novos começos.
A Páscoa fala ao coração humano sobre a possibilidade de renascer espiritualmente”, afirmou o padre José Ricardo, durante celebração na capital. Para muitos fiéis, a data é uma oportunidade de renovar a fé e os compromissos com a solidariedade e o bem comum.
