Mesmo após a reforma da Previdência de 2019, o rombo do INSS está longe de ser contido e deve quadruplicar até o fim do século, segundo projeções da LDO de 2026.
O déficit, estimado em R$ 328 bilhões (2,58% do PIB) para 2025, pode chegar a alarmantes R$ 30,88 trilhões em 2100, o equivalente a 11,59% do PIB. O cenário é considerado preocupante por economistas e pela equipe econômica do governo, que alertam para o risco crescente de colapso fiscal.
O principal fator é o envelhecimento acelerado da população brasileira, que reduz a base de contribuintes e aumenta o número de beneficiários. Em 2060, um terço da população deverá ter 60 anos ou mais, enquanto a faixa economicamente ativa cairá significativamente.
A reforma de 2019, com idade mínima e novas regras de cálculo, teve impacto limitado, e medidas como a valorização do salário mínimo também ampliam os gastos.